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GT 1 - CULTURAS LITERÁRIAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Coordenadores:

Dr. Sebastião Marques Cardoso (PPGL/PPCL- UERN) 
Ma. Marília Gabrielly Peixoto de Sousa (Mestranda PPCL-UERN) 
Ma. Ana Maria Carneiro Almeida Diniz (PPGL- UERN)
Prof. Dr. João Batista Teixeira (FMB)

O simpósio visa acolher reflexões sobre as literaturas africanas de Língua Portuguesa e/ou suas relações com outras formas linguísticas, culturais e literárias. Espera-se, com o simpósio, um melhor entendimento do contexto das produções artísticas no âmbito das comunidades africanas de Língua Portuguesa, bem como um aprofundamento no diálogo entre essas e outras comunidades literárias existentes.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 2 – REPRESENTAÇÕES DO FEMININO EM LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Coordenadores:

Prof. Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI)

Profa. Dra. Eliana Pereira de Carvalho (UESPI)


Sempre que fazemos emergir discussões acerca de representações do feminino na literatura são profícuas as fontes teóricas que trazem ao centro a perspectiva de uma mulher europeia, branca e de classe social mais favorecida. Para falarmos de representações do feminino em literaturas africanas de língua portuguesa, é preciso, pois, considerarmos de pronto dois sistemas sociais que historicamente subjugam a mulher africana, isto é, o patriarcalismo alóctone, trazido com o invasor colonial, e autóctono, proveniente das tradições tribais africanas. Observado esse duplo regime patriarcal que subjuga a mulher africana, é necessário atentar que gênero não pode ser compreendido como categoria sociopolítica isolada, mas que mantém diálogo com outras fontes identitárias. Isso posto, o objetivo deste GT (Grupo de Trabalho) é acolher trabalhos que reflitam sobre representações do feminino em literaturas africanas de língua portuguesa, levando em consideração as palavras de Silva (2014), que expõe a necessidade de “um olhar diferenciado, porque a relação do corpo com as mulheres no contexto africano teria uma outra dinâmica; por isso, aplicar as teorias europeias neste contexto seria um facto incongruente”. Por outro lado, o espaço do GT também se mostrará propício para fazer acender e/ou ascender as fontes sobre a história das mulheres africanas.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 3 – AMOR, EROTISMO E TRANSGRESSÃO NA LITERATURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA

Coordenadoras:

Dra. Maria Aparecida da Costa (PPGL/UERN)

Ma. Vanessa Bastos Lima (UERN)

Ma. Alyne Isabele Duarte da Silva (Doutoranda PPGL/UERN)


O simpósio propõe reflexões críticas sobre a literatura portuguesa contemporânea, abordando personagens que rompem paradigmas, sobretudo no âmbito das relações amorosas.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 4 - REPRESENTAÇÕES DA CULTURA E DA LITERATURA AFRO-BRASILEIRA OU NEGRO-BRASILEIRA EM LÍNGUA PORTUGUESA

Coordenadores: 
Dr. Sebastião Marques Cardoso (PPGL/PPCL- UERN) 
Ma. Jeane Virgínia Costa do Nascimento (Doutoranda PPGL/UERN)


O presente simpósio visa acolher reflexões acadêmicas sobre percursos, espaços, sujeitos e intertextualidades inscritos no quadro da cultura e da literatura afro-brasileira ou negro-brasileira. Espera-se, com isso, promover a discussão, a socialização e o aprofundamento de conhecimentos específicos da área, através de múltiplas abordagens teóricas condizentes com o objeto em destaque.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 5 - LITERATURA INFANTO-JUVENIL AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Coordenadores:

Profa. Dra. Concísia Lopes dos Santos (PROFLETRAS/UERN)
Prof. Esp. João Maria Claudino (SEEC-RN)


Ítalo Calvino, escritor italiano, afirma em seu célebre ensaio Por que ler os clássicos (1991): “ler pela primeira vez um grande livro na idade madura é um prazer extraordinário: diferente (mas não se pode dizer maior ou menor) se comparado a uma leitura da juventude”. Pensando sobre essa afirmação e sobre a necessidade de se estimular a leitura prazerosa na escola desde cedo, propomos este GT, no qual serão discutidas obras literárias infanto-juvenis afro-brasileiras e africanas de Língua Portuguesa e sua apreciação na escola, particularmente nos ensinos Fundamental II e Médio. Serão aceitos estudos já concluídos, em andamento, propostas de atividades a ser desenvolvidas em sala de aula e relatos de experiência.

Grupos de trabalho: Texto

GT 6 - ESTUDOS PÓS-COLONIAIS E DECOLONIAIS NAS LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Prof. Dr. Sebastião Marques Cardoso (UERN)
Profa. Dra. Lourdes Kaminski Alves (UNIOESTE)
Prof. Dr. Marco Antonio Lima do Bonfim (UECE)



As teorias pós-coloniais e decoloniais aproximam-se pelo interesse em problematizar as condições do pensamento crítico e suas consequências para a reflexão sobre questões de raça, gênero, identidade e, enfim, do próprio conhecimento, descentrando as bases do pensamento ocidental ancorado nos pressupostos da modernidade. Muitos de seus nomes mais expressivos (Bhabha, Spivak, Shohat, Mignolo, Dussel, Wallerstein, Quijano, Walsh, Bernardino-Costa, Maldonado-Torres, Grosfoguel) discutem o racismo estrutural, as consequências das políticas econômico-sociais hierarquizadoras e discriminatórias a partir do gênero, do genocídio de negros, migrantes e indígenas, das diásporas afro-latino-americanas e asiáticas, trazendo ao debate as marcas, assim como os limites, o impacto e propostas alternativas às lógicas do sistema-mundo. Também os estudos literários, desde os anos 1970, apresentam uma tendência à pluralidade de perspectivas e correntes críticas, além de contar hoje com a contribuição do pensamento pós-colonial e decolonial, o que levou a uma nova inflexão da "crítica empenhada", já significativa anteriormente (Mariátegui, Viñas, Candido). Não é difícil reconhecer no pensamento contemporâneo uma frequente articulação cuja configuração inter e transdisciplinar de práticas teórico-críticas nos estudos de literatura e cultura, bem como no ensino de ambas, parece apontar para um horizonte mais aberto de diálogo. Este simpósio convida para a apresentação de propostas no âmbito do ensino, da cultura, das literaturas e artes em Língua Portuguesa, voltando-se para questões de crítica literária, escrita criativa, autoria, mercado editorial, processos de mundialização e análises discursivas relacionadas aos temas de interesse da PODES (Associação de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais no Ensino, na Cultura e nas Literaturas Sul-Sul).

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Grupos de trabalho: Texto

GT 7 – LITERATURA E VIDA SOCIAL NO BRASIL: TENSÕES ESTÉTICAS E HISTÓRICAS

Coordenadores:

Dr. Manoel Freire Rodrigues (PPGL/UERN)

Ma. Ana Paula Lima Carneiro (PPGL/UERN)


Este simpósio tem como objetivo realizar um amplo debate sobre obras/autores da literatura brasileira, considerando aspectos que articulem as tensões estéticas e/ou históricas inerentes à relação entre forma literária e vida social. Desse modo, o simpósio acolhe trabalhos que apresentem reflexões sobre aspectos diversos da obra literária, levando em conta as relações entre forma estética e processo histórico.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 8 – LITERATURA (D)E MULHERES (CISGÊNEROS E TRANSEXUAIS)

Coordenadores:

Profa. Dra. Maria Eliane Souza da Silva (UERN)
Prof. Me. Cássio Serafim (Doutorando da Universidade de Coimbra)

Passado quase meio século, as contribuições de Elaine Showalter, em A Literature of Their Own (1977), ainda inspiram estudos literários em torno da literatura produzida por mulheres. Não obstante a sua importância para o campo da crítica literária, feministas contemporâneas julgam-nas retrógradas ou já insuficientes para contemplar todo o espectro de produção escrita feminina ou por mulheres (BONNICI, 2007; DUARTE, 2003; MOI, 2003). À vista disto, perguntamo-nos: como se percebe a representação das mulheres nas obras escritas por mulheres cisgêneres e transexuais de múltiplos e diferentes marcadores identitários? Em que medida essas obras podem contribuir para ponderar as relações de poder entre homens e mulheres? Será que essas obras abrangem a multiplicidade que a categoria “mulheres” representa? Se sim, como o fazem? Será que seguem um roteiro imposto pelo cânone literário androcêntrico? Será que recorrem a metáforas biologizantes, psicologizantes e essencializantes? Será que desafiam as contingências que, com frequência, impingem às mulheres posições subalternas? Neste simpósio, intencionamos: (a) dialogar sobre a produção literária escrita por mulheres (cisgênero e transexuais) e a crítica feminista; (b) promover a análise literária crítica e feminista; (c) perceber como essas mulheres literariamente se representam e são representadas, desafiando ou não as posições subalternas a que lhes são comumente reservadas. Para tanto, esperamos reunir trabalhos que contemplem um ou mais desses objetivos e que, especificamente, tenham como objeto de estudo a literatura escrita por mulheres com as suas múltiplas dimensões identitárias.

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Grupos de trabalho: Texto

GT 9 - O INTRINCADO TERRITÓRIO DO ESPAÇO FICCIONAL NA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Coordenadores:

Profa. Dra. Antonia Marly Moura da Silva (UERN)

Felipe Garcia de Medeiros (Doutorando PPGL/UERN -IFRN)

Lívia Maria Rosa Soares Oliveira (Doutoranda PPGL/UERN – IFMA)

Vilmária Chaves Nogueira (Doutoranda PPGL/UERN)

O simpósio busca promover um debate acerca da ficção brasileira contemporânea, abrigando abordagens críticas circunscritas em obras literárias produzidas a partir da segunda metade do século XX aos dias atuais. Para empreender tal debate, consideramos oportunas três perspectivas teóricas: 1) a visão de Giorgio Agamben (2009, p. 59) de que a contemporaneidade adere ao tempo e dele toma distância “através de uma dissociação e um anacronismo”; 2) a concepção de literatura contemporânea como “citação, reescritura, fragmentação, colagem, metaliteratura”, defendida por Leyla Perrone-Moisés (2009, p. 10); além disso, (3) a ideia de que “[o] escritor contemporâneo parece estar motivado por uma grande urgência em se relacionar com a realidade histórica, estando consciente, entretanto, da impossibilidade de captá-la na sua especificidade atual, em seu presente” tal como destaca Karl Erik Schollhammer (2009, p. 10). Para além do escopo temporal, outro desafio que o debate impõe é a subordinação ao tema. Nesse sentido, um eixo de referência direciona as discussões: o espaço romanesco, elemento que segundo o Dicionário de Teoria da Narrativa (1988), “constitui uma das mais importantes categorias da narrativa”. Convém ressaltar que o espaço, tal como entende Reis e Lopes (1988, p. 204), constitui domínio específico da história e “integra, em primeira instância, os componentes físicos que servem de cenário ao desenrolar da ação e à movimentação das personagens [...]; em segunda instância, [...] pode ser entendido em sentido translato, abarcando então tanto as atmosferas sociais (espaço social) como até as psicológicas (espaço psicológico). Desse modo, seguindo tal linha de pensamento, este Simpósio agrega: 1) estudos de obras literárias que explorem as potencialidades da categoria espaço (e arredores deste conceito, abrangendo noções de território, cartografia, lugar, paisagem e cenário), considerando-se seu valor mimético, bem como perspectivas sócio-históricas e identitárias, imbricadas pela cultura, pela geografia e pelo imaginário, passíveis de reflexões subjetivas ou conjecturas extrínsecas da obra literária; 2)estudos da literatura fantástica que discutam procedimentos insólitos de estruturação do espaço ficcional, cartografias simbólicas, sobreposição de mundos e outras inferências atribuídas não somente a arquitetura física do lugar, mas, também, seus desdobramentos metafóricos compreendidos como entrelugar ou não-lugar, sustentados pela profusão do simbólico, do imaginário e do mito. Por fim, propõe-se que este Simpósio seja o palco de uma discussão sobre a ficção brasileira contemporânea, de modo a provocar reflexões sobre o diálogo entre ficção e história, literatura e cultura, literatura e imaginário, dentre outros intercâmbios convocados pela tessitura narrativa.

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Grupos de trabalho: Texto
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